Yoshitaka Amano
aquele instante,
na intenção de debruçar,
equilíbrio o o o o o o
no
balbuciar de pensamentos inócuos
mas incisivos
no intuito de fazer presença
com significado
daquilo que lá dentro vai.
naquele instante,
a acrobata cai,
vazia daquilo que criou,
sombra
daquilo que sentiu,
metáfora daquilo que vestiu.
fica
ali ainda
a pensar no que pensou,
as palavras na boca que não verbalizou,
voltas e mais voltas,
já sem nada
balbuciar de pensamentos inócuos
mas incisivos
no intuito de fazer presença
com significado
daquilo que lá dentro vai.
naquele instante,
a acrobata cai,
vazia daquilo que criou,
sombra
daquilo que sentiu,
metáfora daquilo que vestiu.
fica
ali ainda
a pensar no que pensou,
as palavras na boca que não verbalizou,
voltas e mais voltas,
já sem nada
porque longe do instante.
as mãos ficam livres,
e
prontas, de novo,
prontas, de novo,
a ser presença.
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