Elisabeth
Quando se nos aperta o peito e tudo o que ele contém,
Os meus olhos dilatados olham, como pela primeira vez, para as minhas mãos.
E para ti, amor,
Tão perto, aqui, de um abraçar meu,
De encontro ao teu peito, o qual toco às cegas,
Com estas mãos que te constroem outra vez e que,
Por vezes, se despegam de mim e me fazem chorar.
Imaculada lágrima numa sala já vivida de medos e cuidados a ter,
Lágrima que retenho com estas mãos que, como a iniciar os primeiros passos da vida,
Precisam de ti para eu me olhar, de novo.