terça-feira, 27 de maio de 2008
sábado, 10 de maio de 2008
sexta-feira, 9 de maio de 2008
sem envelope
pintura de Plamen Temelkov, Esperanza
pelos segundos que medeiam
pelo tecido que diz
pelo tecido que diz
pela gravata que não se põe
pelo calor que faz transpirar
pela luz que aclara
pelo calor que faz transpirar
pela luz que aclara
pela falta de jeito
pelo cheiro da manhã doce
pelo isqueiro que desapareceu
pelo medo que bloqueia
pela canção que seduz
pelo medo que bloqueia
pela canção que seduz
pelo exílio
pelo respirar que embacia
pelo amor que preocupa
pelos amigos saudosos
pela falta
pelas palavras que assustam
pela oportunidade que se ausenta
pelo tempo que passa,
escrevo no fim do dia
pelo respirar que embacia
pelo amor que preocupa
pelos amigos saudosos
pela falta
pelas palavras que assustam
pela oportunidade que se ausenta
pelo tempo que passa,
escrevo no fim do dia
e envio
em forma de correio azul,
em forma de correio azul,
pela urgência com o que o dizer coabita.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
instante
Yoshitaka Amano
aquele instante,
na intenção de debruçar,
equilíbrio o o o o o o
no
balbuciar de pensamentos inócuos
mas incisivos
no intuito de fazer presença
com significado
daquilo que lá dentro vai.
naquele instante,
a acrobata cai,
vazia daquilo que criou,
sombra
daquilo que sentiu,
metáfora daquilo que vestiu.
fica
ali ainda
a pensar no que pensou,
as palavras na boca que não verbalizou,
voltas e mais voltas,
já sem nada
balbuciar de pensamentos inócuos
mas incisivos
no intuito de fazer presença
com significado
daquilo que lá dentro vai.
naquele instante,
a acrobata cai,
vazia daquilo que criou,
sombra
daquilo que sentiu,
metáfora daquilo que vestiu.
fica
ali ainda
a pensar no que pensou,
as palavras na boca que não verbalizou,
voltas e mais voltas,
já sem nada
porque longe do instante.
as mãos ficam livres,
e
prontas, de novo,
prontas, de novo,
a ser presença.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
de dentro deste cansaço vem
um travo amargo de uma dor
de costas que em muito se deve à insistência de criar coisas,
de dar à luz novas coisas.
de entender.
há pormenores que ocupam o espaço de um gigante,
porque são aquelas eurekas só agora descobertas por nós.
e isso é que importa.
o bater na porta
e entrar.
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