Não gosto de vento, desfragmenta-me a coerência e a solidez com a qual
me tento construir.
Os meus cabelos negros já foram mais fortes.
Não gosto do Natal, mais uma obrigação, uma imposição da Srª Sociedade
Que afinal não é tão abstracta assim. Existe, e de que maneira, a telecomandar
Todas as criaturas à qual dá guarida, temporária.
Nesta altura, ninguém consegue ser criativo, rendem-se àquilo a que chamam (sem saberem ao certo o que significa) de tradição. O senso comum reflecte (não no sentido crítico) a Srª Sociedade e vice-versa.
Devia haver uma época festiva chamada de Criação (sem a conotação judaico-cristã), onde as famílias e amigos se reunissem
Com o objectivo de serem criativas, críticas da vida que vivem ou que querem viver.
Os presentes que se davam eram manualmente feitos, pensados e arquitectados para a pessoa certa, e não comprados alienadamente nos terríveis shoppings locais.
Enfim, parece que já ouvi isto em qualquer lugar, mas é o que sinto.
Se calhar é do vento, que me desorienta.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Natal ventoso
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