uma mulher,
prisão ou fascínio...
ou nada, talvez.
somente ela, por si
de tal elegância
que pasma o vazio
longínquo dentro de nós
e o preenche.
exílio na boca dela
eternamente
aquando da visita de tulipas roxas
e de um raio de sol.
depois
a fuga
para nos exilarmos
no nosso próprio interior
na procura incessante
do nosso próprio fascínio
egoisticamente.
em ambos
permanecem migalhas
de sentimentos anónimos.
eternamente
carentes e sós.
prisão ou fascínio...
ou nada, talvez.
somente ela, por si
de tal elegância
que pasma o vazio
longínquo dentro de nós
e o preenche.
exílio na boca dela
eternamente
aquando da visita de tulipas roxas
e de um raio de sol.
depois
a fuga
para nos exilarmos
no nosso próprio interior
na procura incessante
do nosso próprio fascínio
egoisticamente.
em ambos
permanecem migalhas
de sentimentos anónimos.
eternamente
carentes e sós.
imagem: Jean-Sebastien Rossbach, mondes san noms
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